terça-feira, 2 de novembro de 2010

Resumo: Teoria Hegeliana da Beleza


   Hegel limitou-se  praticamente a aprofundar o pensamento de Schelling e tornou-se o maior pensador idealista do século XIX.
  Por ser idealista podemos traçar diversos paralelos em seu tarbalho com o pesamento paltônico. Podemos ver semelhanças nas seguintes afirmações: “a unidade da idéia e da aparência individual é a essência da Beleza e de sua produção na Arte” - de onde provém a definição da Beleza: "O infinito representado através do finito” ou  “ a idéia representada através do sensível”. Daí sua famosa afirmação: A Beleza se define como a manifestação sensível da Idéia.
   Para o pensador, como para Platão, ao homem cabe o trágico destino de construir uma ponte entre as coisas e o espiritual sendo a Arte, a Religião e a Filosofia são as etapas fundamentais no caminho de atingir o objetivo de comunhão com o Absoluto.
   Porém, Hegel afasta-se de Platão e de Schelling ao fazer distinção clara entre a Beleza e a Verdade. Ele afirma que a Verdade é a idéia enquanto considerada em si mesma, em seu princípio geral e pensada como tal. Porque não é sob a forma exterior e sensível que ela existe para a razão, mas em seu caráter de idéia universal. Quando a Verdade aparece imediatamente à consciência na ralidade exterior, e a ideia permanece no mundo metafísico, mas identificada e unida com sua aparência exterior se torna, não somente verdadeira, como bela.
   Hegel critica a visão kantiana da Beleza como algo de natureza não conceitual. Racionalista extremado dentro do seu idealismo, não aceita que a Beleza seja um “ universal sem conceito”, como queria Kant.


   Fonte:
   SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética.

Um comentário:

  1. Excelente obrigada. parabéns! claro ,conseguindo ser didático em tema tao complexo.

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