segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Resumo: Teoria Aristotélica da Beleza

  Para Aristóteles a beleza de um objeto não depende de uma participação maior ou menor de uma beleza suprema, ou ideal. Isso resulta da idéia de que a Beleza é uma propriedade do objeto e não algo recebido por uma entidade superior, o que distancia o pensamento completamente da teoria platônica da beleza. A beleza depende sim, para o pensador, de certa harmonia entre as partes desse objeto em relação ao todo e exige, como característica importante, a grandeza ou proporcionalidade do objeto no todo, de modo que defina sua unidade dentro da variedade.

  Sendo o conceito de harmonia fundamental no pensamento aristotélico, o filósofo trata da questão do Feio como algo desarmônico e inclui este no campo estético, contrário ao modo comum de idéias de pensadores antigos.

  Ao recorrer a uma definição objetiva da Beleza, do ponto de vista realista, Aristóteles, na “Retórica”, preocupou-se em estudar as repercursões desta provocadas no observador e chegou a conclusão que “beleza é o objeto que agrada ao sujeito pelo simples fato de ser apreendido e fruído".



SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 2009.

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